Monday, May 26, 2014

Uma borla

Embora eu só foda com gajos para ganhar uns trocos, de vez em quando faço favores a amigos; nunca se sabe quando é que vou precisar que eles me façam um favor em troca.

Uma noite vinha eu do parque às três da manhã, sem ter tido clientes, quando topo um chunga a andar na rua na mesma direcção. É um dos gajos da zona, de vinte e tais anos, com piercings na orelha, moreno, alto, entroncado, que eu já tinha visto por ali; costuma fazer uns trocos a arrumar carros.

Não havia mais ninguém por perto e o gajo aproximou-se a perguntar se eu tinha dinheiro. “Não, ando ao mesmo.” “Sério? Pois, isto está mau... onde é que andaste?” Nestas cenas vale mais não inventar. “Fui ao parque ver se me orientava, mas não tive sorte.”

O gajo olhou para mim desconfiado. “O quê, a levar no cu?” “Yah, levar no cu ou fazer broches, o que me pedem.” “Mas és paneleiro, ou é só pelo guito?” “É para ganhar uns trocos, não me incomoda a cena e às vezes faz-se bom dinheiro. Mas hoje não rendeu nada.”

Topei que o gajo tinha ficado interessado com a conversa.

“Meu, e de borla, não fazes nada?” Ora bem. “Nah, de borla não costumo fazer. Mas porquê, estavas interessado nalguma coisa?” “Pah, estou com bué tusa, não dou uma foda há meses... não costumo foder gajos, mas se me fizesses um serviço era muita porreiro.” E porque não? “Pah, podemos dar um jeitinho...”

Ali perto havia uma rua mais estreita e mais escura para onde fomos. Parámos junto à entrada de um prédio. Depois de verificar que ninguém nos via, o gajo abriu o fecho das calças e tirou um pau bem grosso, bem comprido e bem teso. Eu sustive a respiração.

“O que é que achas dele?” perguntou-me. “É grande,” disse eu. “É? Não costumas ter tão grandes?” “Não, normalmente os meus clientes são mais pequenos. Tens aqui um material bem bom.”

O gajo deve ter gostado de ouvir. “Mama aí um bocadinho, então.” Eu abri a boca e ele entrou.

Mamar aquele caralho foi uma experiência em si. O pau era tão grande que não me entrava na boca a mais de meio, de modo que eu concentrei-me em lamber aquela cabecinha, o freio e as peles por forma a dar-lhe o máximo de prazer, para que ele não sentisse necessidade de o enterrar mais fundo pela minha garganta. Pelos gemidos de prazer, o gajo curtiu a cena; e eu sentia o meu rabinho a abrir-se só de pensar que daí a pouco ia ser fodido por aquele bacamarte.

“Chupa-me os tomates!” Acedi de imediato; desci a boca pelo tronco daquele mastro gigante, sem parar de o lamber, até chegar à base; e abocanhei um dos tomates, lambendo-o dentro da boca e chupando com alguma força. O gajo gemia. Dei o mesmo tratamento ao outro. Depois comecei a lamber-lhe o saco, carregando com a língua nos pontos em que sei que dá prazer, enquanto sentia o pau dele roçar-me na cara e bater-me no nariz e nos olhos. O cheiro a meita que já se sentia estava a deixar-me louco; e ele deve ter sentido isso, porque me perguntou: “Deixas-me comer-te o cu?” “Yah.” “Foda-se, man, és mesmo porreiro.”

Levantei-me e virei-me de costas. O gajo puxou-me as calças para baixo. “Não usas cuecas?” “Não quando vou trabalhar.” “Ah, ok.” Encostou o pau ao buraco da minha coninha de macho e começou a fazer força. Eu relaxei; e senti-o começar a entrar.

Topa-se logo quando um gajo não está habituado a foder cu, mas eu já tenho os meus esquemas. Fui dançando no pau dele para o deixar ir entrando ao meu ritmo, enquanto ele fazia força para mo enterrar duma vez só. Felizmente o gajo era lubrificado, e o meu suor ajudava; mas mesmo assim eu sentia-o rasgar-me por dentro enquanto me enrabava com gosto. Inclinei-me para a frente, ajudando-o com os movimentos da peida; o gajo agarrou-me uma nádega com cada mão, puxou-as para os lados e enterrou o pau todo até ao fundo.

Eu gritei ao sentir-me a abrir por dentro. O gajo tapou-me a boca com a mão. “Pouco barulho, que ainda aparece alguém.” Eu comecei a morder-lhe os dedos, e ele enfiou-me dois dentro da boca para eu chupar, enquanto começava a bombar ritmadamente pela minha peida acima. Eu gemia. “É assim que ganhas a vida, é? A dar o cu na rua?” Eu fiz que sim com a cabeça. “Foda-se, és mesmo paneleiro. Mas tens um cu bueda fixe de foder.” Eu gemia. Sentia a minha coninha de macho toda assada e rebentada, os colhões dele a baterem-me na bunda com toda a força a cada nova estocada, o caralho dele dentro de mim a abrir-me e a bater-me bem no fundo da peida com uma violência que eu quase que me vinha de cada vez que ele o enterrava com força. “Podes dizer que é só pelo dinheiro, mas tu gostas disto, não gostas, meu cabrão?” Tirou-me os dedos da boca e encostou a boca ao meu ouvido. “Gostas disto, não gostas?” “Gosto.” “Bem me parecia, és um paneleiro do caralho. Vá, abre-me esse cu, paneleiro de merda.”

Eu estava um bocado assustado, mas ao mesmo tempo o gajo não parecia ameaçador. Achei melhor alinhar na cena e continuei a dar-lhe o cu com prazer. Ele enterrou o pau até ao fundo e ficou lá, gozando o conforto do meu buraquinho apertado. “És bueda quente e apertado, paneleiro. De certeza que fazes isto para ganhar a vida?” “Faço.” “E o teu rabinho ainda não ficou aberto? Quantos gajos costumas fazer por noite?” “Varia, dois, três, quatro, às vezes mais, às vezes menos.” “Mas hoje fui só eu, é?” “É.” Infelizmente, pensei: se tivesse sido antes por dois ou três, ia-me custar menos a servir aquele caralhão.

O gajo chegou-se para trás, pôs-me as mãos nas coxas, e começou a bombar com toda a força, agarrando-me bem. Se antes eu tinha gritado, agora não conseguia não gemer. “Cala-te, paneleiro! É disto que tu gostas, cala-te e aguenta!” Mas eu continuava a gemer ao ritmo dele, e isso excitava-o mais: as estocadas iam ficado mais frequentes e mais fortes, e parecia que o caralho dele estava a crescer ainda mais. “Ah, foda-se, que cu tão bom! Estava mesmo a precisar de uma foda. És mesmo fixe.”

E sem aviso, com uma estocada final, ouvi-o gemer e senti a esporra dele a escorrer para dentro de mim. “Foda-se, estou-me a vir!” Tirou o pau e senti salpicos de meita nas costas e nas pernas, mas antes sequer de me endireitar ele foi para a minha frente e enfiou-me a ponta do pau na boca. “Limpa-o bem.” Bombou, e a meita continuou a sair: meita quente e espessa, a dose brutal dum gajo que não dá uma há vários meses. “Engole o leitinho, isso, bebe-o todo.” Eu sentia o leite a escorrer do buraco do cu enquanto bebia as últimas gotas que ele me despejava na boca e lhe lambia aquele pau gigantesco, sentindo o gosto do suor e da meita.

Finalmente ele começou a ficar menos teso. Tirou o pau da minha boca e pô-lo para dentro das calças; ajudou-me a levantar, esperou que eu puxasse as calças para cima e disse-me: “Curti bué. És um gajo porreiro. Man, se te encontrar outra vez espero que me faças outro favor.” Eu acenei com a cabeça. O gajo deu-me uma palmada no rabo com força e foi-se embora.