Friday, March 15, 2013

Os machos do balneário

Quando comecei a vender-me estava a estudar, e durante o dia tinha uma vida de estudante normal. Entre outras coisas, ia ao ginásio com alguma regularidade para manter um aspecto físico que me tornasse mais apetecível aos olhos dos clientes.

A vantagem de ser estudante é poder ir a esses sítios a horas mais mortas, o que para mim tem o extra de ter o balneário calmo e poder tomar um duche com calma no final do treino sem muita confusão à volta. Normalmente ignoro mais ou menos os gajos à volta, descontraio, visto-me e vou à minha vida.

Naquele dia só havia mais dois gajos no balneário, que chegaram quase a seguir a mim, ficaram um nadinha à conversa e depois se juntaram no duche. Com o instinto natural de reagir a movimento, olhei para eles sem grande curiosidade e continuei a tomar banho.

A conversa dos gajos era sobre as fodas do fim-de-semana. Aparentemente um dos gajos tinha uma namorada fora de Lisboa, tinha ido visitá-la, e pouco mais tinha feito senão comê-la. O meu fim-de-semana também tinha sido animado, com um cliente em cada dia, e sem dar por isso fiquei meio entesado com a conversa. Às tantas olhei discretamente e vi que um deles também estava já com a bandeira a meia haste; ainda por cima era um gajo todo bonzão, não exageradamente musculado, mas com umas costas de sonho e um peito liso, bem definido; só que nesse momento ele olhou para mim e não gostou. Estás a olhar para onde? És paneleiro, para estares a olhar para o meu pau?

O pior problema dos paus é não baixarem sempre que a gente quer, e o meu resolveu subir mais. O gajo virou-se para o outro: Foda-se, Zé, este gajo quer merda. O Zé olhou para mim. Que é isso, meu? Gostas de pau, é? Vê lá se isto não acaba mal. Lá consegui que o pau baixasse, virei-me de costas para eles e continuei a tomar banho como se estivesse sozinho.

Só que os gajos não me quiseram ignorar e continuaram a mandar bocas. Deve gostar de levar no cu, cabrão do paneleiro. Foda-se, estou farto destes rabetas. Paneleiro de merda, não queremos da tua laia por aqui. E às tantas: Oh António, e se a gente desse uma lição ao gajo?

Quando o meu cérebro processou já os dois estavam ao meu lado. O António, o da namorada, continuava de pau feito. Tentei chegar-me para trás, mas só tinha a parede. Sem mais, agarraram-me, viraram-me contra a parede, e o Zé enfiou-me o pau que eu tinha estado a apreciar pelo cu acima. Pois é, não era só o peito que era musculado; agora que o gajo já estava mesmo entesado também devia ter uns 18 ou 19 centímetros daqueles bem grossos e repolhudos. Ainda por cima, o gajo estava mesmo furioso, de modo que me fodeu como um animal, agarrando-me pela cintura e enfiando, tirando, enfiando, tirando, enfiando sempre bem até ao fundo. O outro tapava-me a boca para eu não gritar enquanto me insultava ao ouvido. Estás a ver? Isto é o que acontece aos paneleiros que se põem a olhar para onde não devem. Gostas de levar com ele? Gostas? Vais sair daqui que até andas de lado.

Às tantas o Zé tirou o pau e disse ao outro para continuar. O António não se fez difícil: nem o meu buraquinho tinha começado a fechar, e já estava com ele todo enfiado lá dentro. Custou menos, porque o meu cu já estava mais aberto e bem lubrificado, mas o pau dele não devia ser mais pequeno que o do outro, embora o gajo fosse mais velho. Continuou a dizer-me porcarias ao ouvido, desencostou-me da parede e rodou-me para o lado. Empurrou as minhas costas para baixo, continuando a foder-me de pé sem abrandar o ritmo, até a minha boca ficar à altura do pau do Zé, que continuava a apontar para cima. Ouvia os insultos do António enquanto me fodia, mais o barulho que faziam as coxas dele a bater nas minhas nádegas com toda a força, os seus gemidos, as suas palmadas no meu rabo, Ai, paneleiro, que te vou foder até me vir, e o Zé enfiava-me o pau dele na boca até ao fundo, já a começar a deitar meita. De repente senti-o estremecer, tirou-mo da boca e veio-se na minha cara, olhos, nariz, cabelo; quase ao mesmo tempo o António tirou o pau dele do meu cu e senti mais esporra quente a escorrer-me pelas costas. Os meus joelhos tremiam, sentei-me no chão encostado à parede enquanto os gajos olhavam para mim.

Da próxima vez não ficas a olhar, paneleiro de merda.

Foram dos poucos que não pagaram.

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